29 de nov. de 2012

Transplante de Medula Óssea

O que é medula óssea?

É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'.

Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue:
as hemácias (glóbulos vermelhos), os glóbulos brancos e as plaquetas.

O que é transplante de medula óssea ?

Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente, ou alogênico, quando a medula vem de um doador.

O transplante também pode ser feito a partir de células progenitoras (células tronco) de medula óssea ou do cordão umbilical.

Quando é necessário o transplante?

Em caso de doenças que afetam as células do sangue, como leucemia, linfoma e anemia aplástica grave.

Quem pode ser um doador?
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

O que fazer para se tornar um doador ?
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. que determinam as características genéticas (HLA) necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Essa coleta é feita nos Hemocentros.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

Como é feita a doação ?

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas.

Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

O transplante é realizado nos principais hospitais dos Estados Brasileiros. Lista de Hospitais disponíveis no site: http://www.sliba.org.br/centros-de-tmo.html.

24 de out. de 2012

Programa de Suplementação de Vitamina A


O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A é um programa do Ministério da Saúde que busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no pós-parto imediato (antes da alta hospitalar), residentes em regiões consideradas de risco.
 No Brasil, são consideradas áreas de risco a região Nordeste, o Estado de Minas Gerais (região Norte, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucurici) e o Vale do Ribeira em São Paulo.

O que é a Vitamina A
É um micronutriente chamado de retinol, e é facilmente transformada no corpo humano em ácido retinóico, que é a forma efetiva e um importante composto das proteínas.

Importância da Vitamina A
¢Age como antioxidante no combate aos radicais livres;
¢Reduz a gravidade das infecções;
¢Aumenta as chances de sobrevivência;
¢Crescimento;
¢Visão e olhos;
¢Crescimento saudável dos cabelos;
¢Funcionamento adequado do sistema imunológico;
¢Promoção do bem estar físico e mental;
¢Melhora a oxigenação celular.

Fontes de Vitamina A
¢Leite materno;
¢Alimentos de origem animal (leite integral e fígado);
¢Frutas e legumes de cor amarelo-alaranjada (manga, mamão, cenoura);
¢Verduras verde-escuras (caruru, couve);
¢Óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, piqui, dendê).


Esquema para Administração de Vitamina A em Crianças de 6 a 59 meses
Crianças com 6 a 11 meses: 1 cápsula de Vitamina A de 100.000 UI, via oral;
Crianças de 12 a 59 meses: 1 cápsula de Vitamina A de 200.000 UI de 6/6 meses.

Esquema para Administração de Vitamina A para Mulheres
no Pós-Parto Imediato
Mulheres no Pós-parto imediato: 1 cápsula de Vitamina A de 200.000 UI, via oral,
em dose única.

A administração da Vitamina A é feita, SOMENTE, nas Unidades e Posto de Saúde 
pelos profissionais da saúde.


25 de ago. de 2012

XVI Congresso Brasileiro de Enfermagem em Nefrologia

Para maiores informações, acesse: http://www.soben.org.br/congresso/apresentacao.html

Calendário Vacinal Infantil 2012

Atenção para o novo calendário vacinal da criança. Houve inclusão das vacinas VIP, que é a forma inativada da VOP, com imunidade para a paralisia infantil; e a Pentavalente, que imuniza as formas graves da difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B. No entanto é necessário atenção para as crianças que começaram com o esquema antigo e as que iniciarão com o esquema atual. É importante lembrar que as campanhas anuais continuarão com vacinação das crianças < 5 anos com a vacina VOP. Confira no site do Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

3 de mai. de 2012

Aos Interessados em Nefrologia


O curso será realizado em Belém-PA.
Maiores informações, acesse http://www.soben.org.br/

Dia do Enfermeiro 12/05/2012

Parabéns a todos os Enfermeiros e suas equipes de enfermagem que tanto contribuem para o bem estar físico, social e mental do ser humano, promovendo saúde e prevenindo doenças. Façamos a diferença no dia a dia em nossa unidade de saúde, pois o Enfermeiro está presente em todas as situações. Mantém a clínica funcionante desde o gerenciamento à assistência. Cuidar é a nossa missão. Parabéns!
(Marcel Moreira)

21 de fev. de 2012

NOVO ESQUEMA DE TRATAMENTO PARA TUBERCULOSE PULMONAR E EXTRA-PULMONAR

ESQUEMA BÁSICO (2RHZE + 4RH) PARA TB PULMONAR PARA ADULTOS E ADOLESCENTES

ESQUEMA PARA MENINGOENCEFALITE (2RHZE+7RH) PARA ADULTOS E ADOLESCENTES

ESQUEMA BÁSICO (2RHZ + 4RH) PARA TB PULMONAR PARA CRIANÇAS (< 10 ANOS)

ESQUEMA PARA MENINGOENCEFALITE (2RHZ + 7RH) PARA CRIANÇAS (<10 ANOS)

ESQUEMA PARA TB MULTIRRESISTENTE (2S5ELZT + 4S3ELZT + 12 ELT)
     PARA > 60 ANOS, A ESTREPTOMICINA DEVE SER ADMINISTRADA NA DOSE MÁXIMA DE 500mg/dia.

O Diagnóstico de Tuberculose é feito pelo Médico, e todo o acompanhamento deve ser feito pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, onde o Enfermeiro prescreve todos os cuidados de Enfermagem e realiza o DOTS, que trata-se da tomada supervisionada dos medicamentos na Unidade de Saúde e/ou na casa do paciente, tendo participação neste processo a sua família. É importante ressaltar que o esquema de tratamento para a tuberculose deve ser realizado pelo Médico e Enfermeiro, os quais estão atentos para quaisquer efeitos colaterais dos medicamentos. Este informe técnico completo está disponível no site do Ministério da Saúde.

12 de fev. de 2012

História da Enfermagem em Nefrologia

História da Nefrologia


Anos 40

            A primeira diálise bem sucedida da história da medicina foi realizada por Willem Kolff na Holanda em 1945.  A paciente sobreviveu mais de 6 anos após ser submetida a uma hemodiálise.
            O desenvolvimento do rim artificial de Willem Kolff (Holanda), contou com a participação de enfermeiros no tratamento a pacientes com insuficiência renal.

Década de 50
           
            O Enfermeiro Nefrologista

Anos 60
           
            Surgiram nos Estados Unidos os primeiros programas de educação formal para enfermeiros nefrologistas.

            A partir de 1970, por determinação governamental, no Brasil, os enfermeiros passam a participar efetivamente nos hospitais, dos tratamentos   dialíticos, operando as máquinas de rim artificial, realizando a diálise peritoneal e assistindo ao paciente em transplante renal.

Enfermagem em Nefrologia

            Em 1982, realiza-se o “Primeiro Simpósio de Enfermagem em Nefrologia” no Rio de Janeiro, durante o qual foi fundada a Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia ( SOBEN).
            Em 1984 a SOBEN organiza o I Congresso de Enfermagem em Nefrologia em Salvador, BA.

O Enfermeiro Nefrologista

            Em 1996, a SOBEN, por determinação do Ministério da Saúde, inicia as provas de credenciamento e especialização para enfermeiros visando a concessão do título de Especialista em Enfermagem Nefrologia.

A enfermagem em nefrologia tem como objetivo:

       Proporcionar ao cliente renal um ótimo nível de assistência.
       Manter-se atualizada sobre os procedimentos de enfermagem através de programas de educação continuada tendo em vista, o desenvolvimento e a manutenção da competência na teoria e na prática de enfermagem.
       Desenvolver um trabalho de comunicação e cooperação interdisciplinar com o objetivo de manter um alto nível de assistência ao cliente.

As Terapias de Reposição Renal

As áreas de especialização de enfermagem em nefrologia incluem:

·      Hemodiálise
·      Diálise Peritoneal
·      Terapias Contínuas de Reposição Renal
·      Transplante Renal

            A prática de enfermagem em nefrologia requer uma base de conhecimento que abranja todos os aspectos do cuidar de enfermagem relacionados a grupos específicos, condições e modalidades de terapias.

            A Enfermagem em Nefrologia presta assistência a diversos tipos de clientes em várias modalidades tais como:

·      Cuidado individualizado
·      Educação do paciente para o autocuidado
·      Atividades Administrativas
·      Atividades de Coordenação
·      Consultoria
·      Pesquisa

A enfermagem em nefrologia compreende também o atendimento a:

·      Neonatologia
·      Pediatria
·      Adultos
·      Geriatria
·      Clientes em condições co-mórbidas
      Doenças cardiovasculares
      Diabetes
      Hipertensão
      Doenças infecciosas
      Câncer
      Dependentes de drogas

Áreas de Atuação

·      Tratamento Conservador da Função Renal
·      Hemodiálise
·      Diálise Peritoneal
·      Transplante
·      Aférese
·      Terapias Contínuas de Reposição Renal
·      Hemoperfusão
·      Cuidados Médico-Cirúrgicos
·      Reabilitação
     
Tarefas Funcionais do Enfermeiro Nefrologista

·      Apoiar e/ou dirigir a Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia  (SOBEN)
·      Pesquisa
·      Educação
·      Administração
·      Consultoria
·      Prática Clínica

Equipe de Nefrologia

·      Médico Nefrologista (Responsável Técnico)
·      Enfermeiro Nefrologista (Responsável Técnico)
·      Nutricionista
·      Assistentes Sociais
·      Psicólogos
·      Técnicos de Enfermagem
·      Cliente
·      Família do Cliente

(Por Dra. Enfermeira Eurinilce Xavier de Lima – RJ)